Estética e embelezamento dominam quadro de denúncias

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Os serviços de estética e embelezamento dominam o quadro de demandas do 4º Relatório de Denúncias em Serviços de Interesse para a Saúde. Divididos entre salões de beleza e clínicas de estética, esses serviços concentram 52% das denúncias recebidas e 80% das demandas avaliadas como de maior risco à saúde.

As denúncias se concentram principalmente nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará, Paraná e no Distrito Federal. Entre as ocorrências, estão lesões nos olhos e queimaduras diversas, vindas principalmente das atividades de cabeleireiro e das clínicas de estética.

Queixas frequentes

Uso de formol, não-esterilização dos materiais de trabalho, reutilização de cera de depilação e ausência de equipamentos de proteção individual (EPI) são algumas das atividades que causam os problemas em salões de beleza.

Segundo dados do Sebrae, o setor de estética e embelezamento conta com aproximadamente 500 mil estabelecimentos no país, o que talvez explique a superioridade nas demandas.

O relatório foi produzido com o objetivo de auxiliar na percepção dos problemas relacionados à saúde. Nele estão consolidadas as denúncias que chegaram à Agência no ano de 2016, categorizadas em 14 tipos de serviços pré-definidos e monitorados: estética e embelezamento (que incluem salões de beleza, centros de estética, serviços de manicure e pedicure, entre outros); tatuagem; hotelaria; instituições de longa permanência para idosos – ILPI (asilos, casas de repouso etc.); comunidade terapêutica (atenção a dependentes químicos sem atendimento médico); academia de ginástica; creche; estabelecimento de ensino; necrotério; acupuntura; piscinas/saunas; SPAs; saúde prisional e sistema sócio educativo.

Acesse, na íntegra, o Relatório de Denúncias em Serviços de Interesse para a Saúde.


Notícia republicada do Portal da Anvisa.

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